sexta-feira, setembro 14, 2007
Diversas formas de Ver a Cultura Popular!
segunda-feira, setembro 10, 2007
Rio X São Paulo
quinta-feira, setembro 06, 2007
Grandes Personagens, Espetáculos à altura!
segunda-feira, setembro 03, 2007
Um Giro pela Diversidade Teatral!
sexta-feira, agosto 31, 2007
Os Valentes de Esparta!
quinta-feira, agosto 02, 2007
Pura Falta de Sentido!
sábado, julho 21, 2007
Existe diálogo no Púpilo Quer Ser Tutor?
segunda-feira, julho 02, 2007
Pobres Crianças de Oz!
A publicidade utilizada na promoção de um espetáculo (seja ele filme, teatro, dança ou circo, entre outros) pode definir seu sucesso ou seu fracasso. Mas, nossa tarefa como artistas, público e, principalmente, pais é tentar ver além do que dos oferecem e tentar encontrar opções que contribuam para a formação das nossas crianças, muito além do puro entretenimento. Não estou defendendo, de maneira nenhuma, o teatro pedagógico ou didático. Estou tentando entender o espetáculo O Mágico de Oz que assisti, com minha filha, este final de semana no Teatro do CIC.
Quando intitulamos um espetáculo de "remontagem brasileira o musical da Broadway", damos uma idéia muito clara do que pretendemos mostrar aos espectadores. Quando as principais armas da divulgação são os "efeitos visuais deslumbrantes" e a quantidade dos atores e dos equipamentos envolvidos, nos comprometemos com estas palavras de oferecer um ESPETÁCULO para o público. Não foi isso que aconteceu! Eu nunca fui a Broadway para assistir à nenhum dos espetáculos montados lá, mas pude ver algumas montagens da CIE - Brasil de musicais consagrados que fizeram temporada no Brasil. A qualidade da produção vista neste espetáculo não chega perto das produções de Chicago e O Fantasma da Ópera, como exemplo de outras transposições.
Mas, o que mais me amedronta nesta produção vista em Florianópolis, é a sucessão de equívocos relacionados ao fazer teatral para crianças. As falas infantilizadas, o visual colorido e brilhante (em excesso, na verdade), a falta de preparação do elenco, as posturas ilustrativas e super atuadas enchem o espetáculo de tédio. Até o momento "onde está?", "não estou vendo" que incita as crianças a gritarem para os atores estava presente.
A história escrita nos muitos livros de L. Frank Baum que fala de uma menina que precisa perder tudo que tem em sua vida para aprender a dar valores às coisas simples está totalmente deturpada. A versão do texto utilizada nesta montagem, que parece ter se baseado no filme e não nos livros originais, parece existir somente para poder encaixar as músicas, estas sim, bem escritas e adaptadas por Cláudio Botelho. O espetáculo perde completamente a lógica e parece ser obrigatório conhecer o filme para poder entender o que se passa.
Tal produção só reforça a crença de alguns que vêm fazendo um trabalho bastante parecido com esse nos últimos anos, menor apenas em escala e grandiosidade inócua. Enquanto isso vários trabalhos com grandes qualidades artísticas, pedagógicas e que não menosprezam a inteligência das crianças não conseguem ser vistos por esta quantidade de crianças. Porque será que os produtores da cidade não se unem aos artistas competentes? Tenho certeza de que as pobres crianças de FlorianOzpolis adorariam!
segunda-feira, junho 25, 2007
Poucas Palavras, Muita beleza.
domingo, junho 24, 2007
Diversidades no Fita!
Meu dia começou com o divertido espetáculo dirigido pelo grupo Cirquinho do Revirado, de Criciúma, SC. Este mesmo grupo esteve participando do Festival Isnard Azevedo com um espetáculo de rua. Em O Sonho de Natanael nos encontramos com uma estrutura de contação de histórias que se utiliza dos bonecos para ilustrar e apresentar os personagens para os espectadores. Uma boa relação com a platéia é a grande virtude do espetáculo, que se apóia numa estética mais folclórica. Uma vertente que aparece com bastante frequência nos espetáculos de rua e para crianças e, talvez por isso, causando uma certa sensação de deja-vú.
Na parte da tarde assisti ao espetáculo Manologias do Grupo La Santa Rodilla, radicado no Perú mas com um elenco formado por um italiano, um argentino e uma peruana. Dirigido por Hugo Soares (do grupo Teatro de Hugo e Inês, bastante famoso entre os bonequeiros) é o primeiro espetáculo deste novo grupo. Formado por quadros que não se preocupam em formar uma unidade, tem como elemento agrupador a técnica de utilização de diversas partes do corpo para compor os personagens. Assim, temos elementos extremamente simples e que exigem bastante virtuose dos atores/animadores, onde se sobressai o trabalho cômico de Renato Curci. Mesmo com um diretor bastante conceituado, o espetáculo sofre de uma certa inconstância: algumas cenas são bastante bem resolvidas, metafísicas em alguns momentos, em outras ainda impõe um maior desafio aos atores para ajustes de timing e limpeza na manipulação.
Se, em Manologias, o trabalho estava mais centrado na criação das imagens com o corpo dos manipuladores, em Em Camino, espetáculo solo de Sérgio Mercúrio, de Banfield na Argentina, o caminho de busca parece estar na construção das diferentes atmosferas e personagens bastante marcantes. Já havia ouvido falar do trabalho deste bonequeiro, mas ainda não havia tido a chance de vê-lo em cena. A simbiose com o personagem principal (Bob) é perfeita. Seu personagem respira, pensa e reage quase que sozinho. Temos a impresão até mesmo de que o boneco muda de expressões faciais, fruto da virtuose de seu manipulador. Uma variada gama de sensações nós envolve durante a apresentação, indo do lirismo aos palavrões em 05 segundos. As memórias de sua viagem pelas Américas é um fio tênue que abriga sob um mesmo guarda-chuva histórias tão distintas entre si.
De qualquer maneira são três trabalhos que servem para discussão entre os limites na classificação Teatro de Animação. Se é que esses limites existem.
sexta-feira, junho 22, 2007
Da Técnica Apurada ao Salto Poético!!!!
quinta-feira, junho 21, 2007
O Sonho e O Avarento!
terça-feira, junho 19, 2007
Lá. Onde?
segunda-feira, maio 28, 2007
A Vó Danada e os Netinhos Ignorantes (*)
sábado, maio 12, 2007
Sobre o exercício da crítica e do criticado.
Assim como a minha escrita pode melhorar (e muito!), também podem os espetáculos produzidos em Florianópolis e Santa Catarina evoluírem em muitos sentidos. Podem e devem deixar de ser permissivos com seu processo e sua construção. Podem e devem ser revistos após sua estréia. Não porque "Eu" disse isso, mas porque é o caminho natural do encontro com o público. O espetáculo só é realmente testado quando encontra a resposta do público. Só encontra seu sentido quando é realizado perante seus espectadores à cada apresentação. E nem todos os espectadores vão gostar completamente do seu espetáculo! Assim como nem todas as pessoas gostam do que eu escrevo.
Num mundo tão marcado pela violência e pela falta de sentido, não seriam os artistas os que primeiro deveriam tentar encontrar uma resposta para o que está acontecendo? Não seriam os artistas os primeiros a tentar deixar de ser intransigentes e buscar o diálogo sobre todas as coisas? Qual o papel do artista, afinal? Ficar se debatendo por picuinhas e "anônimatos" eu tenho certeza que não é!
domingo, maio 06, 2007
O Rouxinol Infantil
* foto retirada do site www.hagah.com.br
segunda-feira, abril 16, 2007
OTIMISMO!
domingo, abril 15, 2007
Acabou!
sábado, abril 14, 2007
Vem chegando o Final...
Encerrando a Mostra Paralela tivemos Nem Mesmo a Chuva Tem as Mãos Tão Pequenas, com o grupo de Florianópolis Persona Cia de Teatro.
Na Mostra Oficial fizemos uma viajem ao universo caipira com o espetáculo Flor do Beco com o grupo Teatro do Inconsciente, de Brasília, DF.
E, minha noite teria acabado aí, como normalmente acontece, se eu não tivesse esticado até ao CEART /UDESC para assistir ao Projeto 3X1. São três espetáculos curtos criados por alunos de artes cênicas e unidos num programa de uma hora. Os trabalhos revelam-se ainda muito embrionários, mas é possível perceber que quando os alunos tem um texto mais consistente (no caso: Palavras, palavras, palavras de David Ives) tem mais chance de dar uma forma que já poderia começar a ser mostrada ao público.